sábado, 26 de junho de 2010

Poesia


É algo tão sublime a poesia...
 (Não tem sexo nem nacionalidade,
não tem corpo, nem raça, nem idade)
É cor universal - policromia -
 

 É nostalgia, Lua, Sol... Magia
e sensibilidade... É vontade
de criar, de escrever com liberdade 
e viajar no mar da fantasia
 

ao descrever belezas naturais,
feitos heróicos e/ou desventuras
   - sentimentos sonhados ou reais -

Construções e ideais de almas puras
em versos e em prosa - intemporais -

É expressão de amor a POESIA!

A:CamilaSB

2010 (imagem retirada da web)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Voo da Joaninha II

Piedade Araújo Sol comentou: «mas a luz voltou,
O PC voltou a funcionar e a história continuou…
A Joaninha então...» assustada
Com a trovoada,
refugiou-se num segredo
que a protegia da inconstância do tempo.
Sacudiu as asas molhadas,
procurou uma brecha
 por entre a floresta espessa
e encontrou um caminho
que foi percorrendo devagarinho.
Acompanhada pelo segredo,
esqueceu as tolices...

Às vezes - em sonhos - ainda voltava à planície.
Libertou-se da clareira e
dos galhos que lhe bloqueavam
os sentidos.
Apoiou-se no segredo
 que a protegia
e a animava no caminho que percorria.
Com compreensão e com a força do coração
A Joaninha enfrenta o dia-a-dia
- apoiada pelo segredo -
 e juntos esvoaçam enfrentando
 as sinuosidades da vida! 

 A:CamilaSB 

2010 (imagem retirada da web)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Voo da joaninha


Voava pelos campos a pequena Joaninha,
 Solta... Leve... Graciosa e sem tumultos.
Aqui se inebriava com o perfume de uma violeta,
ali desfolhava um - malmequer - bem me quer campestre.
Acolá saboreava uma maçã camoesa.
 (Era uma infância quase perfeita)
De repente, foi apanhada por um remoinho

que a transportou pelos ares instáveis
e alucinantes... Depois deste rodopio,
pousou numa amena clareira
rodeada de pequenas árvores: frescas e belas!
Brincou com elas - alegrou-se - e o tempo passou-se...
 Quando deu por isso, as árvores tinham crescido.
A clareira adensou-se... E o sol tinha-se ido...
 Às vezes, ele aparecia por entre um galho, mas depois desaparecia.
 O tempo urgia... E a Joaninha ensandecia…
Queria voltar à planície... Procurava uma brecha
mas a floresta era espessa!
Ficou presa nos galhos e só... Observava o Sol aos retalhos.
Esmorecia... Depois reflectia...
 Ensaiava um sorriso
 - parecia que estava a perder o juízo - 
e assim, anoitecia e amanhecia... Até que um dia, 
surgiu o raio de uma trovoada que explodiu...
Apagou-se a luz
 - o  PC finou-se - e
 acabou-se a história infeliz
 e sem glória! 

A:CamilaSB

2010 (imagem retirada da web)

domingo, 13 de junho de 2010

Sou o teu Berço


Sou terra, fogo, ar, água, montanha,
arco-íris que inclui todas as cores;
o aroma e a beleza que há nas flores.
Sou ave, peixe e tanta coisa estranha...

 Tu és pó - negligente - que se entranha

no verde e nas nuvens - sem temores -
és ambicioso e cheio de ardores...
 Eu sou rio que move a tua azenha,

sou fonte cristalina - pura vida -

 de azul pintei o céu, sonhei o mar...
Nenhuma cor - por mim - foi esquecida.

Sou Berço - Lua e Sol - a protestar

e estou em grande parte aborrecida
contigo que me estás a devastar.

A:CamilaSB
 
(imagem da web) 

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sonho Lusitano

Ergui-me da vontade que incendeia
o sonho de um país à beira-mar,
fiz-me barco, zarpei… fui navegar
à procura do canto da sereia.

Remei, remei, nem rasto de sereia...
Só ondas e o mostrengo a bradar:

Quem és tu, que me vens desafiar?!
Enfrentei-o - à custa de uma ideia -

perseguindo a canção com que sonhei

 e que me incentivou a caminhar.
Lutei, penei... mas o sonho alcancei:

Encontrei terras belas, de pasmar
- descobri ouro e povos - conquistei

o mundo, e fui rei a velejar!

A:CamilaSB

2010 (imagem retirada da web)