Na torre de uma igreja migram penas
alvas e negras - nela vão poisar -
Negras: tocam os sinos a chorar
pelas almas que partem tão serenas…
Instalam-se na torre outras penas,
vindas de longe para procriar
e os sinos da igreja a badalar,
chamam gentes devotas p’ras novenas.
E vêm de alvas vestes - de encantar -
à igreja casar vêm meninas
e os sinos não se cansam de tocar:
Aleluias a dar as boas vindas
às aves em seu ninho a gloterar
e ao baptismo de novas criancinhas.
A:CamilaSB
2010 (imagem retirada da web)
Tua ausência cala o mundo, o mar, os ventos.
ResponderEliminarTua ausência desaba silenciosamente sobre os
meus dias, soterrando meu outono...
Ela magoa demais o meu sossego.
(Tua ausência é essa substância densa)
Tua ausência é tão presente que é pessoa...
E me abraça.
(Marla de Queiroz)
Boa Noite com poesia...M@ria
Belíssimo Soneto, cujos versos me lembram de um passado distante, em que vivi uma história que ficou na memória!
ResponderEliminarParabéns!
Um grande abraço!
Renova-te.
ResponderEliminarRenasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.
Cecília Meireles
Beijos poéticos e perfumados neste final de noite! M@ria
Lembrei-me do poema: "Tocam os sinos na torre da igreja. Há rosmaninho e flores pelo chão .
ResponderEliminarNa nossa aldeia, que Deus a proteja, vai passar a procissão...
Um beijo
Na torre da igreja gloteram casais apaixonados,
ResponderEliminarCom palhinhas no bico, preparam seus ninhos.
Na torre da igreja, ecoam sons bem tocados...
São os badalos dos sinos que se agitam de mansinho...