Eras uma menina no teu ninho
que adorava apanhar flores no campo
e ouvir as melodias com encanto,
cantadas por um doce passarinho.
Divertias-te com o teu gatinho
e observavas a luz de um pirilampo,
brincavas com bonecas no teu canto
e a vida acontecia de mansinho…
Um dia a tua pomba envelheceu
e o mestre do seu barco naufragou,
foi morar numa estrela, lá no céu...
Cresceste e outro ninho se ergueu
- tecido no pensar do que restou -
mas a cor da infância, não morreu...
A:CamilaSB
A:CamilaSB
2012 (imagem da web)
Há sempre algo de precioso, adquirido na infância, que transportamos connosco.
ResponderEliminarLindo, Camila!
Beijo :)
Mas a cor da infância, não morreu.
ResponderEliminar---------
A infância é uma mar de recordações, umas boas, outras más.
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Felicidades
Manuel
A nossa infância é um marco que revemos compassadamente. Daí, sabermos "medir" a sua cor que se vai esbatendo, mas jamais se acaba nos pensamentos.
ResponderEliminarLindo! Muito lindo.
Beijos
SOL
Se pudéssemos guardar " A cor da infância" por toda uma vida...
ResponderEliminarInfelizmente na maioria das vezes este não é o caso.
As cores vai desbotando com ... o tempo
Aqui neste seu delicado texto as cores permaneceram vivas....
Um texto muito delicado e cheio de sensibilidade, Parabéns!
Camila lhe desejo um lindo e inspirado domingo.
Lembranças
Ange.
um soneto muito bem rimado a lembrar memórias de infância.
ResponderEliminaruma boa semana!
um beij
Soneto bonito, cheio da simplicidade da infância, e da ternura que a criança que ficou em ti revela em versos doces.
ResponderEliminarBoa semana, amiga.
Ah a infância. Caso eu tivesse a lâmpada mágica queria pedir para ficar por lá.
ResponderEliminarMuito bom o soneto.
Beijocas
Já esqueci, todas as palavras que queria ouvir
ResponderEliminarTodo os sentires por sentir
Já não sou protagonista de uma comédia de enganos
Sou apenas demiurgo de uma perversa cena de uma chegada sem partir
Sou uvas amargas do mês de Abril
Vinho de travo verde ao beber
Semente atirada ao meio das pedras
Olhos na bruma na inquietação do ver
Uma imensa e incontida força neste peito
Na alma uma cicatriz, qual estigma
Serei apenas um barco de papel à deriva!?
Ou como já alguém disse, um…Enigma…
Doce beijo
Pois não....as cores com que vestimos a infância não desaparecem...
ResponderEliminarRespiram em nós sempre....
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
a infância é sempre um lugar ainda possível
ResponderEliminarbeijos!
Menina encontrei também aqui
ResponderEliminarquando tão doces palavras li
num soneto com tanto jeito
a cor da infância a preceito
é um miminho que lhe sorri...
Obrigada pela visita ao meu cantinho
e pela ternurinha e carinho...
faço um ninho de passarinho
e deito nele o meu beijinho
com a infância por pretexto
nos sonhos, sorrisos do contexto :))
A infância trás recordações, beijo Lisette.
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